“O Rádio ainda tem muito a oferecer”, diz professor Nonato de Lima

Discussão girou em torno do futuro do rádio.

Ministrado por Marco Leonel Fukuda, estudante do 6º semestre do curso de Jornalismo da UFC, e contando com a presença do professor de Radiojornalismo, Nonato de Lima, o grupo de discussão (GD) sobre os “90 anos de Rádio no Brasil” afastou a ideia de que o rádio é um meio de comunicação em extinção.

Muitas pessoas tem essa falsa ideia ao pensar que o rádio é algo ultrapassado. Porém, mesmo tendo surgido no Brasil em 1922, ele é “um dos meios que consegue se reinventar ao longo do tempo”, afirma Fukuda. A cada dia, novas formas de se fazer rádio são propostas, o que faz essa ferramenta de comunicação se adaptar às novas mídias.

Atualmente, diversas rádios tradicionais possuem, além de seu canal, uma página própria na internet, expandindo seu alcance de público e permitindo a construção de um banco de informações, o que impede que estas sejam perdidas. Além disso, já existem as chamadas “WebRádios”, que são voltadas exclusivamente para a internet.

Tendo que lidar com ouvintes cada vez mais exigentes, as rádios devem usufruir da sua “capacidade de fazer companhia às pessoas” para manter sua audiência, interagindo mais com o público. “O ouvinte quer uma relação, quer se sentir em sintonia”, comenta Marco sobre a importância do feedback, “a rádio não pode mais ser um meio surdo, que só fala. Ela tem que ouvir o que a sociedade tem pra dizer”.

Mesmo com o advento da internet, o rádio continua sendo um dos meios mais rápidos e urgentes de divulgação de informação. Além de poder trabalhar com todas as linguagens artísticas, é um meio democrático, conseguindo atender desde o analfabeto até o pós-doutor.

Paula Lopes,
aluna do 2º semestre de Publicidade e Propaganda