Grupo de discussão debateu sobre a utilização das redes sociais pelos jovens
Na tarde desta quarta-feira (31), foi apresentado um grupo de discussão sobre “Juventudes e redes sociais: usos e intervenções”, mediada por Elias, Jeanne e Jéssica – alunos de Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Sistemas e Mídias Digitais, respectivamente. A discussão foi baseada nas pesquisas – “Internet e Jovens em Tempos de Convergência” e “In(ter)venções audiovisuais das juventudes” - realizadas pelo trio no Grupo de Pesquisa Recepção e Crítica da Imagem (Grim).
Mídia x Redes Sociais
O primeiro assunto abordado foi a diferença estabelecida entre redes sociais e mídia. Enquanto, antigamente, a mídia era o único meio de passar informações para as pessoas, as redes sociais (Facebook, Twitter, Youtube) surgiram para quebrar um pouco o tradicionalismo e fazer com que os “ex-ouvintes” passem a ser também formadores de opinião.
Intervenções
Segundo os mediadores, o que mais atrai a juventude para esses ciberespaços é a aparente liberdade de poder debater sobre vários temas com diversas pessoas. Foi a partir disso que surgiu a chamada “interatividade avançada”, quando algo começa no meio virtual e passa para a realidade, tendo a capacidade de intervenção.
Os alunos ministraram o GD deram alguns exemplos sobre o assunto, entre eles, a Marcha Contra a Corrupção e a Marcha das Vadias. Também mostraram um vídeo de Isadora Faber, estudante brasileira que ficou conhecida nacionalmente por ter criado uma página no Facebook – Diário de Classe – com o objetivo de combater as injustiças existentes na escola.
Privacidade?
Um dos temas mais debatidos tratou da existência – ou inexistência – da privacidade dentro das redes sociais. As opiniões ficaram bastante dividas sobre o assunto, mas o questionamento se encerrou com a seguinte conclusão: não há como ter privacidade total se você estará dividindo e trocando informações acerca de quem você é e quais são seus pensamentos na internet.
O poder está nas redes ou em suas mãos?
Foi mostrado um vídeo que falava sobre o curta-metragem “Ilha das Flores”, que foi produzido para mostrar a miséria e exclusão social de pessoas que vivem na pobreza. O vídeo é considerado relevante, em escala mundial, em termos educacionais, mas prejudicou as pessoas que moravam naquele lugar de tal forma que os atrasou no desenvolvimento social, econômico e em outros diversos aspectos.
No debate, houve uma grande participação dos presentes. Foi questionado se as redes sociais são redes de interconexões ou de representações. Concluiu-se, portanto, que as redes não produzem modos de pensar, mas possuem carga ideológica. As pessoas, no caso, que são responsáveis por produzir os conhecimentos e manifestar as culturas e formas de opinião.
Priscilla Pinheiro,
aluna do 3° semestre de
Publicidade e Propaganda da UFC
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